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Os princípios da Medicina Tradicional Chinesa são simples e complexos ao mesmo tempo. Assentam no facto de que a energia (ou o qi), circula no organismo através de vias específicas chamadas de Meridianos, e que essa energia sofre influências de agentes externos (frio, calor, humidade…) ou internos (emoções, sentimentos), a patologia surge naturalmente como consequência de um desequilíbrio de forças induzidas por estes vectores, sendo o objectivo desta doutrina médica e filosófica, auxiliar e repor a função natural do corpo humano, pelos métodos conhecidos menos invasivos.
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é o corolário da cultura Chinesa! Não é somente a mais antiga das medicinas, mas também a mais praticada ao longo da História da Humanidade.
Aliás, a este propósito, refira-se que o livro que serve de base à doutrina da Medicina Tradicional Chinesa, comparável ao Corpo Hipocrático na Medicina Ocidental – o livro do Imperador Amarelo (“Yellow Emperor Canon of Internal Medicine”) -, data de 500 a 200 anos Antes de Cristo… Neste texto, que é o mais importante e antigo da Medicina Chinesa e da teoria Daoista, o Imperador (à data), curioso e ávido de perceber a teoria da vida e a explicação para a doença, vai colocando questões a um dos seus médicos, e este responde-lhe com base nos pressupostos da cultura médica oriental.
Contrariamente aquilo que é o senso comum acerca da MTC, esta não se esgota unicamente na vertente da Acupunctura, existindo uma multiplicidade de modalidades contempladas numa consulta de MTC. Entre estas, refiram-se a Fitoterapia Chinesa, a Massagem Terapêutica Chinesa ou TuiNa, o QiGong, a Auriculoterapia, a Reflexologia, a Dietética e a Psicoterapia (esta com base nos fundamentos filosóficos da doutrina subjacente).
